domingo, agosto 15, 2010

Once more into the breach...

KING HENRY V:
Once more unto the breach, dear friends, once more;
Or close the wall up with our English dead.
In peace there's nothing so becomes a man
As modest stillness and humility:
But when the blast of war blows in our ears,
Then imitate the action of the tiger;
Stiffen the sinews, summon up the blood,
Disguise fair nature with hard-favour'd rage;
Then lend the eye a terrible aspect;
Let pry through the portage of the head
Like the brass cannon; let the brow o'erwhelm it
As fearfully as doth a galled rock
O'erhang and jutty his confounded base,
Swill'd with the wild and wasteful ocean.
Now set the teeth and stretch the nostril wide,
Hold hard the breath and bend up every spirit
To his full height. On, on, you noblest English.
Whose blood is fet from fathers of war-proof!
Fathers that, like so many Alexanders,
Have in these parts from morn till even fought
And sheathed their swords for lack of argument:
Dishonour not your mothers; now attest
That those whom you call'd fathers did beget you.
Be copy now to men of grosser blood,
And teach them how to war. And you, good yeoman,
Whose limbs were made in England, show us here
The mettle of your pasture; let us swear
That you are worth your breeding; which I doubt not;
For there is none of you so mean and base,
That hath not noble lustre in your eyes.
I see you stand like greyhounds in the slips,
Straining upon the start. The game's afoot:
Follow your spirit, and upon this charge
Cry 'God for Harry, England, and Saint George!'

terça-feira, agosto 03, 2010

Losing battle...

Durante uma guerra prolongada um dos fenómenos que mais afecta o moral e a capacidade de combate de uma unidade é a substituição dos veteranos por soldados novatos. Cada vez que um veterano deixava a sua unidade (morte, ferimento ou fim de comissão) perdia-se experiência, conhecimento e, mais importante, uma referência para os restantes companheiros. E os novatos que chegavam, não tendo essa experiência e ligação com o resto da unidade, tinham problemas de integração que levavam à perda de eficácia do grupo como um todo. Precisava-se então tempo (que raramente havia) para que a unidade voltasse a ter o mesmo nível de operacionalidade.

Uma sociedade comporta-se da mesma forma. Sabendo-se que os mais velhos e experientes mais cedo ou mais tarde nos vão deixar, é preciso que o conjunto tenha uma dinâmica e uma capacidade de se auto-regenerar e permitir "um elevado nível de operacionalidade" do todo.

Quando essa dinâmica não existe ou está adormecida temos um problema. Mas se os mais experientes desaparecem a um ritmo mais acelerado ou antes do tempo, esse problema multiplica-se.

Receio que esteja a acontecer isso mesmo connosco, aqui neste cantinho plantado à beira-mar. Nas últimas semanas deixaram-nos algumas referências em áreas distintas como o Jornalismo, o Teatro ou a Literatura. E sinto que os que cá ficamos não estamos ainda ao nível dos que, cedo demais, nos vão deixando. Saramago, António Feio ou Mário Bettencourt Resendes são insubstituíveis. Andamos todos demasiado preocupados com problemazitos que não o são enquanto que o essencial vai-se tornando acessório.

Existem novos valores que aqui e ali vão despontando mas parece-me que aqueles se foram cedo demais. Mas se calhar sou só eu que penso assim...

P.

segunda-feira, agosto 02, 2010

A pré-época...

Enquanto uns perdem e desculpam-se com a relva e os árbitros...

Enquanto outros vendem as jóias (?), trocando-as por "pechisbeques" sem saberem se ficaram ou não os dedos...

Há os que, tendo sido campeões, saltam de goleada em goleada como se nem tivesse terminado a época passada!!!

Sem querer embandeirar em arco, este ano vai ser mais do mesmo...

P.

Trabalhar em Agosto...


...é muito bom!

Menos trânsito, dias longos, parece que o trabalho rende mais por menos tempo, vive-se uma atmosfera diferente.

Infelizmente e porque a escola dos meus filhos fecha neste mês há vários anos que sou "obrigado" a gozar férias neste mês.

Ainda assim, os dias a trabalhar quando toda a gente parece estar fora dão-me mais gozo ainda.

E falta (ainda) menos tempo para ir de férias!

P

domingo, agosto 01, 2010

Ainda uma homenagem (pequena) a António Feio

Ninguém como ele viveu de acordo com este hino dos grandes Monthy Python:



P.