segunda-feira, junho 14, 2010

Zorro...

Um regalo para os ouvidos...

Zorro (João Monge/João Gil) - By António Zambujo:


Letra:

Eu quero marcar um Z dentro do teu decote
Ser o teu Zorro de espada e capote
P'ra te salvar à beirinha do fim
Depois, num volte face vestir os calções
Acreditar de novo nos papões
E adormecer contigo ao pé de mim

Eu quero ser para ti o camisola dez
Ter o Benfica todo nos meus pés
Marcar um ponto na tua atenção
Se assim faltar a festa na tua bancada
Eu faço a minha ultima jogada
E marco um golo com a minha mão

Eu quero passar contigo de braço dado
E a rua toda de olho arregalado
A perguntar como é que conseguiu
Eu puxo da humildade da minha pessoa
Digo da forma que menos magoa
«Foi fácil. Ela é que pediu!»

 
P.

Madiba – Prisioneiro 46664



Madiba falhou a presença na sessão solene de abertura do Mundial de Futebol na África do Sul.


Por estes dias Madiba, agora com 91 anos, praticamente não sai de casa e sente no corpo o peso de 27 anos preso numa cela e encarcerado num regime que, dominando o seu país, não o considerava como seu cidadão de plenos direitos.

Madiba é o nome carinhoso pelo qual Nelson Mandela é tratado por todos os sul-africanos e que tem origem na forma como os mais velhos são tratados na sua família, uma espécie de “Grande Avô de todos os sul-africanos”.

Pela primeira vez o “World Cup”, evento desportivo mais popular depois dos Jogos Olímpicos, vai decorrer em África. Pelo marco que é e pelo papel que Mandela teve na atribuição desta organização à África do Sul, nada o deixaria mais satisfeito do que poder estar presente naquele que seria, talvez, o seu último acto público. Um acto do destino fez com que Madiba não pudesse estar presente…

Espero sinceramente que, ao contrário do que muitos gostariam, tudo corra pelo melhor. Que a insegurança não seja o centro das notícias, que a organização seja capaz de levar a bom porto um evento desta magnitude, que o futebol jogado seja bonito e espectacular. Que conte apenas o que se passa dentro do campo. E que o povo da África do Sul se sinta orgulhoso e encontre neste Mundial um ponto de partida para os tremendos desafios do futuro.

Espero tudo isso porque Madiba gostaria que assim fosse. E isso basta-me!

P.

quinta-feira, junho 10, 2010

Até já...

Por motivos nada alheios à nossa vontade e relacionados com o descanso do pessoal, voltamos dentro de momentos à emissão de conteúdos neste espaço que é meu e vosso. Esperamos contar com a vossa compreensão... Regressem que nós também!!!

P.

quarta-feira, junho 09, 2010

Demolidor e Brutal

Para quem tem coração fraco não aconselho mas para todos os que andam na estrada... tenham cuidado, por favor e pensem antes de entrar no carro o que pode acontecer se não estiverem em condições:



P.

terça-feira, junho 08, 2010

Filmes de uma Vida (Take 1)

"We Were Soldiers", com Mel Gibson

Apesar de ser uma história de guerra como tantas outras, chamou-me a atenção a lições de liderança que este filme dá. Uma enciclopédia para todos aqueles que aspiram a liderar alguém no futuro.

"When we go into battle, I will be the first to set foot on the field and I will the last to step off. And I will leave no one behind. Dead or Alive!" Lt. Coronel Hal Moore

P.

segunda-feira, junho 07, 2010

Oświęcim - Auchwitz


Oświęcim não é um nome comum.

É um nome de uma localidade no Sul da Polónia, desconhecida, mas quase toda a gente sabe o nome dado pelos alemães quando conquistaram a Polónia em 1939, depois do início da 2ª Guerra Mundial - Auchwitz.

Neste complexo de campos de extermínio construído pelos nazis em 1940 em torno de um antigo quartel do exército polaco, foram assassinados mais de 6 milhões de pessoas em apenas 5 anos! Imaginem mais de 60% de todos os portugueses eliminados para sempre... A grande maioria eram judeus (mas também ciganos,  homossexuais, entre muitos outros) considerados pelos nazis uma raça inferior e a raiz de todos os males que aconteceram à Alemanha após a Primeira Guerra Mundial.

Com uma perícia exímia e uma sistematização tremenda, neste complexo de campos os alemães levaram a cabo a eliminação desses milhões apenas porque os consideravam inferiores. Não eram pessoas que tivessem conspirado contra o Reich alemão, não eram opositores políticos, não eram sequer um perigo para o presente ou o futuro da Alemanha nazi. Professavam apenas uma religião diferente ou pertenciam a etnias, raças ou tinham escolhas de vida diferentes. Pessoas perfeitamente normais como eu ou cada um de nós, com filhos, pais, irmãos, tios, amigos, uma profissão, uma casa e um percurso, violentamente atiradas para um gueto e depois eliminadas quase sem rastro.

Com alguma frequência Oświęcim regressa-me ao pensamento como um toque de sino. Como que para me lembrar quão frágil é a nossa existência e que a humanidade de cada um de nós tem sempre um limite que vai para além do que podemos imaginar.

Hoje dia 7 de Junho não se comemora nenhuma efeméride relativa a Aushwitz. Apenas sei que a 7 de Junho de um qualquer ano entre 1940 e 1944, neste local e apenas porque sim, alguém foi brutalmente assassinado em nome de uma ideologia. Alguém foi explorado e tratado de maneira desumana para alimentar a máquina de guerra da tirania alemã. A alguém foi retirada a humanidade e o direito à existência minimamente decente por ser considerado menos digno disso que um mero animal.

...para que ninguém ouse esquecer que isto realmente aconteceu...
...e aconteceu porque alguns homens quiseram que acontecesse...
...e nenhum homem pode garantir que estamos livres de que volte um dia a acontecer...
...lembremo-nos todos os dias de Oświęcim...

P.

sábado, junho 05, 2010

Com naturalidade...

Bastião Dourado era um peixinho cor de laranja, com 4 cm de comprimento e cuja maior ambição na vida era colocar na boca mais que uma pedrinha de aquário. Foi oferecido ao meu filho pelos seus anos há algumas semanas atrás. Vivia feliz (?) num pequeno aquário na cozinha lá de casa...

Claro que quem cuidava do peixe era a mãe mas era engraçado ver como o Francisco reagia a mais um habitante lá de casa.

Há uns dias atrás, inesperadamente, o peixe bateu as botas e entregou a alma ao Criador (o dos peixes, não o nosso, claro). Os pais (do Francisco, não os do peixe...) ficaram alarmados porque:
  • Não sabiam como dar a notícia ao Francisco
  • Não faziam ideia como iria ele reagir
  • E não sabiam o que fazer depois
A medo chamaram o petiz à cozinha. Com receio mostraram-lhe o aquário com o Bastião Dourado boiando de barriga para cima... Olharam para o Francisco e pensaram "Pronto mais um trauma para a criança carpir, daqui a largos anos, nas futuras consultas de Psicoterapia..."

Com o ar mais natural do mundo, Francisco saiu-se com esta:
       - "Olha...o Bastião Dourado foi-se!!! Não faz mal, depois compramos outro..."

E seguiu à sua vida porque, sinceramente, há coisas mais importantes que ter pena de um peixe morto...

Lição: as crianças conseguem quase sempre surpreender-nos e, muitas vezes, nós fazemos grandes problemas onde eles não existem...

P.

sexta-feira, junho 04, 2010

Os novos Emigrantes...

S. fechou a porta atrás de si. Pegou na pesada mala e, sem olhar por cima do ombro, deixou para trás uma vida inteira. Agarrou ainda com mais força o bilhete de ida e cerrou os olhos para segurar as lágrimas dentro de si. Ia aproveitar uma oportunidade profissional como nunca tinha tido em Portugal, ia refazer a sua vida noutro país e recomeçar noutra cidade, noutra cultura. Mas por muito que dourasse a pílula, a dor no peito não passava. O tempo curaria isso mas, enquanto de deslocava para o aeroporto, o tempo era ainda curto demais para se esquecer...

Num país que bate cada vez mais no fundo como se este lhe fugisse dos pés, onde as oportunidades são para quem pode e não para quem merece, onde a corrupção é norma e quem a repugna torna-se fora-da-lei, quem tem valor faz-se ao caminho...

Num país que cada vez mais desiste dos seus a troco de meia dúzia de tostões e um TGV, quem merece e tem capacidade vai atrás do sonho mas lá fora e não cá dentro...

Num país de Fátima ou Futebol, não resta alternativa a quem quer ter sucesso senão procurar o Fado noutras paragens...

Como o Gama ou o Cabral dos Descobrimentos, o Mendes Pinto da Peregrinação, os Santos que foram para o Brasil no Séc. XIX ou os Silvas que fugiram da Guerra de África para França e para a Suiça, hoje quem quer "safar-se" só fugindo deste pântano.

Portugal desistiu dos seus em troca de quase nada, os jovens não têm perspectivas e os que já não o são, não têm emprego. Estrangulados entre o controlo do défice público e a falta de crescimento, o desemprego e a precariedade, a corrupção e a mediocridade os que ainda confiam em si e no seu potencial, desistem de Portugal e vão ter sucesso noutras paragens. E, surpreendentemente ou talvez não, conseguem!

Ficam os que não podem sair ou aqueles que, agarrados à utupia, acreditam ainda que, no limite, ainda algo resta de esperança ao Portugal dos pequenitos...

P.

segunda-feira, maio 31, 2010

A hora mais solitária...

...é quando o teu perfume ainda se sente no ar depois de teres ido. A confusão do dia-a-dia ainda não começou mas tu já aqui não estás. É nesse momento que me sinto mais só, no curto silêncio do dia que ainda não começou.

Sinto-te em saudades, beijos, olhares e toques que passaram e que me vêm à mente enquanto o teu odor ainda paira no ar.

E percorre-me um medo frio de quando não estás, do dia em que deixares de estar. Apenas peço para já não estar quando esse dia chegar...

P.

terça-feira, maio 25, 2010

O mundo a seus pés...




Noutro blog e noutro tempo, fiz uma previsão da ida, em 2006, de José Mourinho para o Real Madrid:

José Mourinho em Madrid

Passaram 4 anos, Mourinho ainda ficou mais 2 épocas em Londres e esteve outras 2 nio Inter de Milão pelo que falhei no timming embora tenha chegado quase pelas razões que na altura apontei.

Deste "tuga" ou se admira ou não se gosta nada. Ou sim ou sopas! Quando começou a carreira, no meu Benfica, não me entusiasmou por aí além... Achava-o arrogante demais e mesmo com bons resultados, tinha sido escolhido por Vale e Azevedo, o que na altura o qualificava como "mais uma potencial fraude"...

Afinal deve ter sido das poucas coisas acertadas que aquele ex-presidente e ex-presidiário, agora em fuga, fez na altura. E ainda hoje Manuel Vilarinho se deve arrepender de o ter forçado a sair...

Veio o Leiria, a explosão no Porto, o Chelsea e o Inter. Agora Madrid, no Real. O Treinador vai tomar conta dos "Galácticos"...

Com o passar do tempo aprendi a gostar dele, do estilo que põe em tudo o que faz, da personalidade vincada que enfrenta tudo e todos para proteger os seus e na capacidade quase inesgotável que tem em perseguir os seus objectivos.

Dá-me particular gosto vê-lo nos seus "mind games" com os treinadores, jogadores e adeptos adversários, sempre com um objectivo em mente... E a sua relação com os Media e com a opinião pública em geral que sempre o olhou com despeito (o tradutor) para depois terem que engolir os resultados que atinge sempre por onde passa.

Agora Espanha, ou melhor, Madrid. Entra pela porta grande e chega ao maior clube do mundo. Vai ter sucesso? Não sei, espero que sim porque nos fazem falta, em Portugal, exemplos de sucesso que nos mostrem que quando queremos podemos ir longe...

Tivéssemos 10 Mourinhos em cargos de liderança a nível nacional e a crise seria uma memória distante... Cabe-nos a nós sermos Mourinhos no nosso dia-a-dia, nos nossos locais de trabalho e na nossa vida pessoal e social.

Sim, porque todos, sem excepção, temos um "Special One" dentro de nós! Muitos é que ainda não descobriram...

P.

domingo, maio 23, 2010

"There's some good things in this world, worth fighting for..."

Uma das minhas cenas favoritas de um dos meus filmes de sempre...

http://www.youtube.com/watch?v=NlyEwcplCD4&feature=related

Quando tudo à volta parece não ter sentido nenhum e a esperança de um futuro melhor parece mais ténue que a neblina de uma manhã de verão, lembremo-nos que há sempre coisas pelas quais vale a pena lutar... Há sempre quem esteja pior que nós e em tudo o que parece mau, há sempre uma lição a retirar. Como diz o povo, não há mal que sempre dure...

P.

quarta-feira, maio 19, 2010

The Pacific



"Never run when you can walk,
Never walk when you can stand,
Never stand when you can sit,
Never sit when you can lie down,
Never lie down when you can sleep
"

Captain A. A. Haldane - The Pacific










Acabei ontem de ver esta série que passou em Portugal quase ao mesmo tempo da estreia nos Estados Unidos. Tiro o chapéu ao Canal AXN pela antecipação nada normal da passagem da série (embora a tradução tenha sido fraquinha, a legendagem tenha desaparecido num episódio e o som do último episódio tenha estado horrível...).

Retirando a carga patriótica e patrioteira (roçando por vezes o rídiculo) que os americanos colocam neste tipode séries, pareceu-me ser uma das melhores que já vi dentro do género. Com a vantagem que não vai ter sequelas nem segunda série: começou e acabou nos 10 episódios.

Excelentes actores em personagens bem construídos, com alma e conteúdos, argumento muito bem escrito, banda sonora de antologia e uma realização acima da média. Uma palavra para a caracterização e reconstrução de cenários e das várias batalhas que me pareceu 5 estrelas. Para quem não viu, trata-se de uma série que acompanha várias estórias pessoais entrançadas na história da Segunda Guerra Mundial, em particular a caminhada dos "Marines" nas batalhas que ocorreram no teatro de operações do Pacífico.

Como simples rapazes de 17, 18, 19 anos abandonaram as suas vidas normais para se alistarem nos Fuzileiros, tendo passado pelos piores cenários e pelas batalhas mais sangrentas, ultrapassando muitas vezes os limites da sanidade mental e da capacidade humana. O slogan da série "Hell was an ocean apart..." cai que nem uma luva no que aqueles homens passaram em combate perante um inimigo que preferia morrer a baixar os braços! E no fim da guerra, com a vitória garantida, regressaram às suas vidas simples para fazer da América a potência que se tornou nos anos da Guerra Fria.

Fico com imensa curiosidade para ver a edição em DVD/Blueray com os sempre indispensáveis extras que nos mostram o que se passou por detrás da cortina...

P.

segunda-feira, maio 17, 2010

How fragile we are...

Uma formiga consegue carregar um peso dezenas de vezes maior que o seu... Uma pulga salta até 1000 vezes a sua altura... Praticamente todos os mamíferos nascem capazes de se locomoverem sózinhos e com a capacidade de comunicarem entre si sem limites...

As nossas crias demoram mais de um ano para andarem e mais tempo ainda para se exprimirem. E são incapazes de sobreviver por si até terem muitos anos de idade. Não somos o animal mais rápido, nem o que nada melhor. Não voamos e somos mais frágeis e delicados que muitas espécies vegetais!

No entanto dominamos. Chegámos tão longe desde que os nossos ancestrais Sapiens-Sapiens começaram a palmar as vastidões do planeta. Temos ao nosso dispor as tecnologias mais incríveis e o progresso nunca visto desde então. Estamos tão seguros da nossa superioridade que levámos o planeta ao seu limite. Deixámos de interiorizar que somos apenas mortais num mundo hostil, que o nosso tempo é curto, muito curto. E esquecemos-nos o quão frágeis somos... Basta um pequeno vírus, uma minúscula bactéria, um acidente de 1 segundo para nos fazer desaparecer, como individuos, desta vida ou, pelo menos, tornar a nossa existência bem mais limitada...

E que fazemos nós com esta fragilidade...?

sexta-feira, maio 14, 2010

O Homem Comum

Em situações normais o Homem Comum pode passar toda a sua vida sem abandonar o seu caminho "normal". Estuda, encontra um emprego, torna-se cidadão e vota, descobre uma pessoa com quem partilhar a sua vida, casa-se, tem filhos, muda de emprego algumas vezes, acompanha o crescimento das suas crianças, sobe na vida, paga os seus impostos, eventualmente divorcia-se (ou não) e assim vai passando ao sabor dos anos... Suporta praticamente tudo o que lhe colocam em cima!

Acorda de manhã, arranja-se, toma o pequeno almoço, apanha o seu automóvel para o emprego, stressa-se com o trânsito e por chegar atrasado, não suporta o chefe, os seus colegas, o trabalho em si... Regressa a casa cansado para ter que enfrentar ainda os filhos que pedem atenção, as queixas da mulher e o fim do dia no ambiente doméstico. E em situações normais vai aguentando o barco mais ou menos à tona, nem que seja à custa de antidepressivos e terapia no pior dos casos.

Mas há alturas em que o Homem Comum não aguenta mais. Se se sentir assim individualmente atinge o limite, entra em depressão ou apenas desiste. Mas se muitos se sentem, ao mesmo tempo, como ele, a tampa da panela de pressão salta e o caos instala-se para o "status quo".

Hoje, depois de anos a fio em crise, os impostos subiram hoje de forma generalizada para fazer face ao défice público excessivo. Estão os mesmos a pagar os excessos de alguns que continuam, lá em cima, a olhar-nos com o mesmo desprezo e com a mesma avidez. Com a corda na garganta do excesso de crédito, com os juros a apertar, com o desemprego a níveis nunca vistos e com a economia estagnada, o Homem Comum está enconstado à parede e com a faca na garganta. E não está só, todos à sua volta estão no mesmo ponto de ruptura. Quando isso acontecer...

segunda-feira, maio 10, 2010

Fechar o círculo

A vida é feita de círculos que se abrem e fecham em todos os momentos.

O círculo da nossa vida inicia-se quando nascemos e termina quando morremos. Será o Circulo Principal, a nossa caminhada neste mundo.

Depois temos jornadas mais pequenas que começam e acabam algures: a escola, a universidade, os namoros, as amizades, viagens, empregos, um campeonato ou um simples jogo de ténis etc... Uns marcam-nos como ferros em brasa para todo o sempre, outros nem por isso, tal e qual as emoções que sentimos: umas à flor da pele, outras bem dentro do nosso âmago.

Todos os dias começamos um circulo quando nos levantamos da cama e todos os dias o terminamos quando adormecemos. E cada uma destas partidas e chegadas faz de nós o que somos em cada momento. Olhamos para trás e vemos a corrente que é a nossa existência formada por todos estes elos encadeados em si...

Hoje fecho umm círculo de quase um ano em que não tive qualquer vontade de escrever aqui uma única linha. Por preguiça, falta de vontade ou simples recusa em mexer ou pensar nas minhas emoções e sentimentos, hoje decido voltar. Não sei se por muito tempo ou não, os círculos que for fechando o dirão...

Mas é muito bom regressar a casa!

P