Ontem, num absolutamente banal olhar de esguelha, cruzei-me com ela...
Não me enfrentou cara a cara nem me dirigiu qualquer palavra. Passou apenas, como se flutuasse gélida e impávida no éter ao ritmo de um pendulo imparável.
Ontem, quando menos esperava, percebi o que muitos percebem ao fim de uma vida e outros, por a deixarem cedo demais, nunca lá chegam perto.
Entendi, sem perceber porquê, que não vou cá estar para ver os meus filhos chegarem a velhos e chegará o dia em que eles terão de estar preparados para viver sem mim. Não estarei quando a ciência, montada no seu corcel furioso da evolução, tornar banais doenças que hoje matam sem pudor ou levar o Homem por espaços nunca dantes navegados.
Quando a Queda do Muro de Berlin, os atentados às Torres Gémeas ou a eleição do primeiro negro fizerem 100 anos não vou festejar e dizer "eu vivi esses tempos loucos". Mas estive nesses momentos por aqui!
Hoje, num dia de Outono ainda vestido de Verão, dei de caras com a minha mortalidade. Ela, frígida mas intensa, ignorou-me. E eu fiz-lhe o mesmo... Porque até ao últimos dos meus minutos, viverei como se fosse imortal, contam os dias que cá estamos, o que neles sentimos e não deixamos por fazer. A vida vale o que dela fazemos e sentimos em cada momento. Tristes são aqueles que quando partem o fazem a pensar no que deviam ter feito.
Para esses a Morte tem um recado: "Agora já foste...!"
P.
terça-feira, setembro 28, 2010
segunda-feira, setembro 27, 2010
No dia em que o Google faz 12 anos...
...faz 10 anos que comecei a trabalhar como comercial na área onde estou actualmente, ou seja, Telecomunicações...
E ao "Googlar" o meu nome...deu zero!!!
No tempo em que és o que de ti está online isso quer dizer muito...
P.
E ao "Googlar" o meu nome...deu zero!!!
No tempo em que és o que de ti está online isso quer dizer muito...
P.
terça-feira, setembro 07, 2010
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