Até hoje, e desde há muitos anos, o Dia da Criança passava-nos quase ao lado.
Até hoje...porque hoje temos uma criança bem próxima de nós e olhamos para esta data com outros olhos!
Acho a data mais uma daquelas datas que existem mais por razões comerciais ("tens que comprar uma prenda para o teu filho!) do que por razões afectivas. Como se, por comprar ou não uma lembrança, um pai ou uma mãe gostem mais ou menos dos seus filhos... Ou o facto de trazer uma prenda para casa neste dia me desobrigue de o fazer noutro dia (porque me pode apetecer amanhã comprar-lhe uma prenda...). A simples ideia que o que importa é dar uma prenda no Dia da Criança repugna-me... Porque mais importante que bens materiais, é tão melhor um beijo, um carinho, uma palavra de amor. Isso sim é que interessa.
Lembro-me, neste dia, dos 800 milhões de crianças em todo o mundo que vivem abaixo do limiar mínimo da pobreza... Podíamos encaminhar o dinheiro gasto neste dia em "prendas" para estas pessoas. Se calhar esse dinheiro nem lá chegava e se chegasse, provavelmente não ajudaria muita gente mas seria bem melhor empregue.
quinta-feira, junho 01, 2006
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5 comentários:
Concordo plenamente contigo, mas deixa o teu francisco crescer que ele vai-te dizer como a minha afilhada tens um presente para mim?
Boa continuação para a familia.
Como estão as colicas?
À imagem das prendas, muitas coisas acabamos por fazer com algum sentido de culpa por não dar mais atenção, etc., etc., ou por nos deixarmos envolver por estratégias de consumo.
No entanto, sobretudo quando estão em ambientes colectivos e em processos de socialização, as nossas atitudes, nesta ou noutras matérias, não deverão contribuir para criar grandes diferenças entre as nossas crianças e as outras com quem elas convivem e a quem se comparam.
Lembro-me da infelicidade de duas crianças cujos pais resistiram muito tempo a comprar TV e da fixação que tinham quando iam a casa de alguém que, com atitudes menos 'puras', já tinha comprado a mal-fadada caixa.
Equilíbrio precisa-se ... sempre!
Bj
ME
À imagem das prendas, muitas coisas acabamos por fazer com algum sentido de culpa por não dar mais atenção, etc., etc., ou por nos deixarmos envolver por estratégias de consumo.
No entanto, sobretudo quando estão em ambientes colectivos e em processos de socialização, as nossas atitudes, nesta ou noutras matérias, não deverão contribuir para criar grandes diferenças entre as nossas crianças e as outras com quem elas convivem e a quem se comparam.
Lembro-me da infelicidade de duas crianças cujos pais resistiram muito tempo a comprar TV e da fixação que tinham quando iam a casa de alguém que, com atitudes menos 'puras', já tinha comprado a mal-fadada caixa.
Equilíbrio precisa-se ... sempre!
Bj
ME
Ora foi coisa que nunca deu para esquecer, por, pelo menos, 2 motivos:
- faço 9 anos de diferença da minha irmã mais nova
- sou uma autentica criança e cultivo esses comportamentos :)
xxx
A
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